Por que este blog?

Registro aqui neste blog, as frases ou trechos de livros, que me conduziram a uma intensa reflexão, que para mim foram as mais profundas, porque puderam me encorajar a ousar em aplicar nesta minha bela passagem pela Terra. Tenho a plena consciência, que eu não terei tempo suficiente para viver todas as experiências da vida. Então, permito-me a aprender e viver através disto, uma quase realidade. Quando digo "quase", é porque não foi realidade minha, e sim das outras pessoas que me serviram como pontes para a experiência e aprendizagem total. Ou, você querido leitor, que não tem tempo para se deliciar nestas obras mas quer ficar bem informado. Tenham uma boa leitura.

Abraço,
Rosicler Ceschin

Uma vez, li uma frase que dizia assim:
"O homem escondido atrás das palavras."
Sinto-me exatamente assim, veja bem, esconder-se atrás das palavras não é ocultar-se, mas sim, viver com intensidade as situações que a vida lhe apresenta. Ter o controle para saber direcionar a sua vida através das reflexões que você se permite diante da leitura que faz de obras maravilhosas.
Vendo neste ângulo, ouso a nos compararmos com um quebra cabeça interminável, sujeito a perdermos algumas peças, ou sujeito a mudar a pecinha do quebra cabeça quando este não encaixar com a situação que vivenciamos no momento. Esta permissão, não nos torna vulnerável, mas, sim permite-nos abusar da autencidade que Deus depositou em cada um de nós seres humanos. Quando digo abusar da autencidade, estou querendo mostrar a vc querido leitor, a leveza que sua vida pode seguir se você tiver fé, porque só a fé nos conduz a uma disposição cheia de esperança.

"Deus nos convida a escolher a vida, como também nos convida a não estar no controle, quando se tem fé." (By Rosicler Ceschin)

Permita-se apreciar cada acontecimento do dia, seja ele esperado ou indesejado. Pratique a paciência para poder ver os encontros de Deus e vê-lo trabalhando em sua vida.

Rosicler Ceschin

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Transforma meu pranto em dança - Autor: Henri Nouwen

                     "Lamentar empobrece-nos; faz-nos lembrar, com veêmencia, de nossa pequenez.
  Mas é precisamente aqui, no meio da dor, da pobreza ou da fraqueza que o Dançarino nos convida a levantar e a dar os primeiros passos."

O homem escondido atrás das palavras - transforma o sofrimento numa oportunidade.
Algumas vezes temos que nos perguntar quais são nossas perdas.
Nossa alma geme de tristeza diante da pobreza ou da destruição da beleza natural do nosso mundo.
E perdemos o sentido da vida não só porque nosso coração fica cansado, mas também porque alguém ridiculariza nossa maneira de pensar e orar.
Fazemos o máximo esforço para nos livrar da nossa dor. Ocupações constantes, por exemplo, tornam-se um modo de fuga daquilo que, em outras circunstâncias, seria confrontador. Preencher cada tempo livre com muitas tarefas, encontros, negócios, produção de objetos. Ele não permite que haja espaço para uma dor genuína, para o choro. Nossa vida ultracarregada só serve para nos impedir de enfrentar a inevitával dificuldade que todos, em algum momento teremos. Gostamos também de vitórias sem esforços: crescimento sem crise, cura sem dores e ressurreição sem a cruz.
O caminho entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa é o caminho da paciência, o caminho do sofrimento. (paciência deriva do antigo radical  patior, que significa sofrer.
Terei menor tendência a negar meu sofrimento quando aprender que Deus o usa para moldar-me e atrair-me para mais perto de si.
As perdas podem ser inegociáveis.  Mas temos uma escolha: como vivenciamos essas perdas? Somos chamados vez após outra a perceber o Espírito de Deus trabalhando em nossa vida, e conosco, mesmo nos momento mais escuros. Somos convidados a escolher a vida.
Lamentar é algo que nos empobrece e nos faz lembrar vivamente da nossa pequenez.
O mundo é nossa pista de dança.
Grande parte de nossa trajetória através do sofrimento tem a ver com esses momentos inesperados. São momentos que chegam como presentes na nossa espera ou na nossa luta. São momentos muitas vezes relacionados com as pessoas que Deus põe em nosso caminho.
Van Gogh - Pintava flores (girassóis) exuberantes - Quanto pesar, quanta tristeza, quanta melancolia experimentou em sua complicada vida! E, ao mesmo tempo, quanta beleza, quanto êxtase! Se nos voltarmos para Deus, sem nos rebelarmos contra nossa ferida, permitimos que ele a transforme em bem ainda maior. E deixamos que outros se unam a nós e descubram isso conosco.
Enquanto nos ressentimos de situações indesejadas, relacionamentos com um desfecho diferente do que desejávamos e erros que nunca gostaríamos de ter cometido, então parte do nosso coração permanecerá isolada, incapaz de produzir fruto na vida nova que está à nossa frente. Desse modo, manteremos fora do alcance de Deus uma parte de nós mesmos. Podemos aprender a ver a lembrança de nossa experiência passada como oportunidade  para uma conversão ativa de nosso coração. Temos que estar libertos para sermos enviados para onde Deus nos guiar- fonte de energia que nos  moverá para frente.
Viver com essa disposição para soltar é um dos maiores desafios que enfrentamos. Quer se trate de pessoas, posses ou reputação pessoal, em tantas áreas nos agarramos a todo custo. (pg 35)
(Trapezistas, uns voam e outros sustentam. Eles dançam no ar! Os voadores pairavam no ar e tudo representava perigo, até o momento em que eram agarrados pelas fortes mãos de seus parceiros. A cada desempenho, confiam em que seu vôo terminará quando suas mãos deslizarem para o aperto seguro das mãos do parceiro. Sabem também que só o ato de soltar-se da barra de segurança permite-lhes voarem com leveza para a próxima. Antes de serem pegos, precisam soltar. Precisam desafiar o vazio do espaço.
Amar alguém significa permitir que esse alguém reaja de forma sobre as quais não temos nenhum controle.
Orar  liberta-nos do sofrimento que vem da insistência em fazermos as coisas do nosso jeito. Orar abre nosso coração para receber. E orar refresca-nos a memória para percebermos como outras pessoas nos revelam o presente da vida. Quando oramos, admitimos que não sabemos o que Deus vai fazer, mas, ao mesmo tempo, lembrando que nunca o descobriremos se não nos expusermos a riscos. Aprendemos a estender nossos braços para o profundo mar ou para os altos céus com mente e coração abertos. De muitas maneiras, orar torna-se uma atitude perante a vida, de abrir-se para um presente que está sempre vindo. Orar nos ajuda a ver os outros como pessoas que pecisam ser acolhidas e amadas.(pg. 45)
Aprendemos a aceitar as maneiras surpreendentes de Deus.
Não tenha medo. Dê-me uma oportunidade. Sou o seu Salvador, Guia, Noivo.

O verbo se fez carne e armou a sua tenda entre nós, para que Deu pudesse viver entre nós na casa do amor.
 Podemos ficar chocados ao ver quão efêmera é a nossa existência. É como a água que não podemos reter nas mãos. (pg. 53)
Fatalismo é a aceitação de cada evento como inevitával. (pg55)
Às vezes, nós esquecemos-nos de ver o eterno em meio ao temporário. (pg.55)
Usamos rótulos e comportamentos que nos impedem de esperar qualquer coisa nova um dos outros. (ex.: ela é assim mesmo) ou (esse comportamento é típico dele). E assim desistimos de tentar atuar de forma diferente, mesmo quando estamos diante de uma possibilidade melhor. (pg. 55)
A fé nos conduz a uma disposição cheia de esperança. Uma pessoa de fé está disposta a deixar que coisas novas aconteçam e assume responsabilidades que ultrapassam possibilidades jamais cogitadas. A fé cria em nós uma nova disposição de deixar a vontade de Deus cumprir-se. Fé é essa confiança pessoal e íntima. pela qual você pode dizer: "Eu me entrego em tuas fortes e amorosas mãos." Entrego-me nas mãos que estão além das minhas.
O otimista diz:  A guerra vai terminar; suas feridas serão curadas; a depressão vai acaber; tudo vai logo melhorar. O otimista pode até estar certo,mas, lamentavelmente, pode também estar errado. Nenhum de nós tem o poder de controlar as próprias circunstâncias.
Não, nem a esperança nem a fé vêm de predições positivas sobre a situação do mundo. A esperança também não depende dos altos-e-baixos da nossa vida diária. Antes, a esperança tem a ver com Deus. Temos esperança e gozo em nossa fé porque cremos que, embora o mundo em que vivemos esteja envolto em trevas, Deus triunfou sobre este mundo. Jesus disse: "No mundo passair por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16:33) - (pg. 58)
Sempre que tento confiar, percebo quantas pequenas condições imponho a essa confiança. Sempre que confio, vejo quão arraigada é minha resistência - E quantos outros níveis eu descubro que ainda restam para a fé penetrar! Nossa vida é renovada cada vez que confiamos mais. Damos o salto da fé e da confiança e imediatamente passamos a enxergar o próximo patamar de possibilidades.
Confiar é levar em conta a esperança.
A atenção é, em geral, confundida com uma espécie de esforço muscular. Se alguém diz a seus alunos "agora, prestem atenção! - vai vê-los contraindo as sombrancelhas prendendo a respiração e enrijecendo seus músculos. Se depois de dois minutos lhes for perguntado em que prestavam atenção, é provável quw não saibam. Estiveram concentrados no nada. Eles não prestaram atenção, apenas contraíram seus músculos. (pg.60)
Tempo - oportunidade - visão do tempo como Kairos = oportunidade (grego)
Então, mesmo se a vida continua a parecer agitada e a ter momentos difíceis, podemos dizer: "Alguma coisa boa está acontecendo diante de tudo isso." Temos vislumbres de como Deus pode estar cumprimdo Seus propósitos em nossos dias. O tempo torna-se não apenas algo para atravessar,manipular ou governar, mas a arena onde Deus trabalha conosco. Aconteça o que acontecer, de bom ou de mau, agradável ou problemático, olhamos e perguntamos: "Que será que Deus pode estar fazendo aqui?" Vemos os acontecimentos do dia como oportunidades contínuas para mudar o coração. (pg.61)
Somos, porém,  parte de uma cultura muito impaciente. Queremos muitas coisas e queremos rapidamente. Mas uma visão do tempo como o Kairos ajuda-nos a ser pacientes no crer. (Kairos = oportunidades)
A paciência produz em nós a compreensão de que nós podemos forçar a vida, e, sim, deixá-la desenvolver-se e crescer a seu prórpio tempo. A paciência permite-nos ver encontros, acontecimentos do dia e o desenrolar da história de nossos tempos como parte daquele lento processo de crescimentos. (pg.62)
Olhamos o passado para ver como os eventos aparentemente desconexos de nossa vida nos trouxeram até onde estamos. Os que se esquecem de seu passado estão condenados a repetí-lo. (pg.64)
A memória nunca copia o passado, e, sim traz o passado ao presente, que pode potencialmente, curar. Estimula vida nova a uma realidade passada, e a  substitui por um novo contexto. A memória ancora-nos no passado, faz-nos presentes aqui e agogra abre-nos para um futuro novo. (pg.65)
Thomas Merton escreveu: "A real esperança não reside em alguma coisa que pensamos poder fazer, mas em Deus, que está fazendo alguma coisa boa, de um modo que não podemos ver." (pg.65)
A esperança faz-nos ver a mão de Deus guiando, não só nos momentos tranquilos e agradáveis, mas também nas sombras do desapontamento e da escuridão. (pg.66)
"Enquanto há vida, há esperança." 
Aqueles que creem no amanhã, viverão melhor hoje.
Compaixão = sofrer com - Viver com compaixão significa entrar nos momentos sombrios do outro. É penetrar em lugares de dor, é não recuar e desviar os olhos quando alguém agoniza. A compaixão é o que nos impede de dar explicações fáceis e ligeiras diante da tragédia na vida de alguém que conhecemos ou amamos. (pg69)
A nossa hesitação em olhar honestamente para o sofrimento do outro, em estar ao lado de alguém que está atravessando um período de dor, confere às conversas a obrigação de fazer com que o outro "reaja" de forma positiva. Insensata é nossa persistência em negar nossas perdas, o que nos conduz a um crescente desejo de controlar a vida de outras pessoas. (pg.71) "A verdadeira fonte de nossa crueldade e insensibilidade está na rejeição de nosso sofrimento." (psicanalista - Arno Gruen)
Porque é fácil cair na ilusão de que as pessoas são propriedade nossa, que podemos usá-las, que temos o direito de governar seus sentimentos. Ao dar conselhos prematuros sobre como agüentar a dor, precipitando-nos em tranqüilizar e encorajando atravez de conselhos, dizemos muito sobre nossa própria necessidade de soluções rápidas e suaves. Quando forçamos esse tipo de consolação nos outros, tornamos alma ferida em objetos ou projetos. Ficamos encastelados em nossa própria insistência no conforto. Na verdade, uma abordagem possessiva em nossos relacionamentos gera muito de nossas decepções, pois é raro que as pessoas reajam positivamente ao nossos esforços de governar a sua vida ou orquestrar suas reações às dores. (pg.72)
Muitas coisas que pensamos  fazer pelos outros são, na realidade, a expressão de nosso impulso de descobrir nossa identidade no elogio dos outros. Nossas necesidades impedem-nos de atuar e amar livremente.
"Aquele que se esforça para atuar e fazer coisas para os outros ou para o  mundo sem aprofundar seu autoconhecimento, sua liberdade, sua integridade e sua capacidade de amar nada terá para oferecer a outros." (Thomas Merton) (pg.74)
Queremos deixar nossa marca na vida; queremos ser diferentes, especiais.(pg76)
Seu amor pelos outros pode ser incodicional, sem a condição de que suas necessidades sejam gratificadas, quando você tem a experiência de ser amado.Só podemos amar porque fomos amados primeiro. (pg.77)
Solitude, não significa tanto se retirar silenciosamente como resultado de sentimento anti-sociais. Solitude significa que o nosso estar só às vezes ocorre como um fato triste necessitando de cura, mas oferece um lugar onde Deus vem, trazendo comunhão. Solitude não é separar tempo apenas para ficar só, mas é ficar sozinho na compnhia de Deus. (pg.78)
A abordagem da solitude está associada ao modo de vivermos as nossas feridas e com outros também feridos. Consumimos muito tempo procurando quem nos feriu e onde estão as nossas cicatrizes. Fomos feridos ao longo da vida pelas próprias pessoas que nos amam: nossos pais, nossos filhos, nossos colegas, amigos, cônjuges.
Porque ninguém pode preencher nossas mais profundas necessidades de amor, assim devemos aprender, em nossa solitude, a perdoar.
Se você acreditar ser amado, pode oferecer perdão mesmo quando o perdão não pode ser recebido. Você sempre diz: "Eu deixo livre e estou disposto a perdoar, mesmo que você não possa me perdoar, porque estou afirmando minha condição de amado.!  (pg.81)
Nós tornamo-nos violentos precisamente porque esperamos um dos outros mais do que nós mesmos temos para dar. (pg.84)
Viver com outros pode, também, ampliar nossos estreitos pontos de vida. (pg.85)
Quando oramos, vemos toda a vida como uma dádiva, então as pessoas tornam-se a maior dádiva.
Quando nos tornamos pessoas, tornamo-nos transparentes uns para om os outros, e a luz pode brilhar através de nós, e Deus pode falar através de nós. (pg86)
"...ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos." (Mateus 5:45)
"Um amor transbordante que não pede nada em troca, amor agape, é o amor de Deus operando no coração humano. (Martin Luther King Jr.) (pg.89)
Freqüentemente, sentimos culpa ou vergonha por  escolhas erradas que fizemos ou por havermos machucado alguém. (pg.95)
Aprender a morrer é aprender a viver cada dia em plena consciência de que somos filhos de Deus, cujo o amor é muito mais forte do que a morte.(pg.100)

Um comentário:

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